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Inventário: Como Evitar Multas e Perder a Casa por Não Fazer a Regularização

  • Foto do escritor: Dayane Borges Montalvão
    Dayane Borges Montalvão
  • 18 de mar.
  • 2 min de leitura


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O inventário é um procedimento essencial para a transmissão de bens após o falecimento de um ente querido. No entanto, muitas famílias desconhecem os riscos de não realizá-lo dentro do prazo legal, incluindo multas e até mesmo a perda da propriedade. Neste artigo, vamos esclarecer tudo o que você precisa saber para evitar esses problemas.


1. O Que é o Inventário e Por Que Ele é Necessário?

O inventário é o processo legal que formaliza a divisão e transferência de bens do falecido para seus herdeiros. Sem ele, os imóveis, veículos e outros bens continuam registrados no nome do falecido, impedindo sua venda ou utilização legal. No Brasil, existem dois tipos de inventário:

  • Judicial: obrigatório quando há testamento, herdeiros menores de idade ou discordância entre os herdeiros.

  • Extrajudicial: realizado em cartório, mais rápido e menos burocrático, desde que todos os herdeiros concordem e não haja testamento.


2. O Que Acontece se o Inventário Não For Feito?

Muitas pessoas adiam a abertura do inventário, mas essa decisão pode trazer sérias consequências, como:

  • Multas e encargos financeiros: a lei impõe um prazo para a realização do inventário (geralmente 60 dias após o falecimento), e o atraso pode gerar multa sobre o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), aumentando os custos.

  • Bloqueio de bens: sem inventário, os herdeiros não conseguem vender, alugar ou regularizar os imóveis e outros bens herdados.

  • Risco de perda da casa: se houver credores ou ações judiciais, o imóvel pode ser penhorado ou leiloado para cobrir dívidas pendentes do falecido.


3. Como o Inventário Pode Evitar Conflitos Familiares?

A falta de um inventário pode gerar desentendimentos entre os herdeiros. Sem um processo formal, disputas podem surgir sobre quem tem direito a quais bens, levando a brigas e até ações judiciais que podem durar anos.

Além disso, quanto mais tempo passa, maior é a chance de surgirem problemas legais e administrativos que dificultam ainda mais a regularização dos bens.


4. Como Fazer um Inventário de Forma Rápida e Segura?

Para evitar transtornos, siga estas etapas para realizar o inventário corretamente:

  • Contrate um advogado especializado em direito sucessório para orientar o processo.

  • Reúna a documentação necessária, incluindo certidões, escritura de imóveis e documentos dos herdeiros.

  • Escolha o tipo de inventário (judicial ou extrajudicial) conforme os requisitos legais.

  • Regularize o pagamento do ITCMD, garantindo que os bens possam ser transferidos sem pendências fiscais.


Conclusão

Adiar o inventário pode gerar multas, conflitos e até mesmo a perda dos bens herdados. Se você deseja garantir a segurança patrimonial da sua família, não deixe esse processo para depois. Entre em contato com um advogado especializado e evite problemas futuros.


 
 
 

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